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Itumbiara,02/10/2025

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Mauro Vieira diz que Brasil 'aplaude' plano de paz do governo dos Estados Unidos para Gaza

g1.globo.com
Mauro Vieira diz que Brasil 'aplaude' plano de paz do governo dos Estados Unidos para Gaza


Mauro Vieira diz que Brasil 'aplaude' plano do governo dos Estados Unidos para Gaza
O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, afirmou nesta quarta-feira (1º) que o governo brasileiro vê com bons olhos o plano de paz apresentado pelos Estados Unidos para encerrar o conflito na Faixa de Gaza. Segundo o chanceler, o Brasil deve manifestar apoio público à proposta.
“O Brasil está acompanhando, e somente ontem, no final da tarde, tomamos conhecimento de todos os detalhes do plano que foi lançado. E, sem dúvida nenhuma, vamos aplaudi-lo publicamente, possivelmente ainda no dia de hoje”, declarou Vieira.
O ministro deu a declaração durante audiência na Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional da Câmara dos Deputados em resposta a uma indagação do deputado Luiz Carlos Hauly (Podemos-PR).
O plano, anunciado pelo presidente norte-americano Donald Trump ao lado do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, prevê medidas como a libertação de reféns em até 72 horas, cessar-fogo imediato, reconstrução de Gaza e criação de um governo provisório supervisionado por um conselho internacional.
Vieira destacou que os pontos centrais da proposta estão alinhados com as posições históricas do Brasil sobre o conflito.
“O objetivo do plano é justamente o que nós sempre defendemos desde o início do conflito, quando inclusive ainda estávamos no Conselho de Segurança. Apresentamos resoluções nesse sentido, que foram, na ocasião, vetadas por um país membro”, afirmou.
O chanceler Mauro Vieira durante participação na Comissão de Relações Exteriores da Câmara, em maio
Vinicius Loures/Câmara dos Deputados
O chanceler também ressaltou que o plano contempla temas como respeito aos direitos humanos e ajuda humanitária, considerados prioritários pela diplomacia brasileira.
“Tudo isso está dentro das nossas linhas políticas. Sem dúvida nenhuma, o Brasil aplaude a iniciativa, e fazemos votos de que ela surta efeitos e seja aceita por todas as partes”, concluiu.
Veja alguns pontos do plano dos EUA
Fim imediato da guerra e troca de reféns e prisioneiros
O cessar-fogo ocorreria logo após a aceitação do plano.
Israel libertaria prisioneiros, enquanto o Hamas devolveria todos os reféns em 72 horas.
A troca incluiria também restos mortais de ambas partes.
Ajuda humanitária e reconstrução de Gaza
Entrada imediata de alimentos, água, energia, hospitais e infraestrutura.
Equipamentos para limpar escombros e reabrir estradas seriam autorizados.
Distribuição feita pela ONU, Crescente Vermelho e outras entidades neutras.
Nova governança em Gaza
Um comitê palestino tecnocrático e apolítico assumiria a gestão local.
Esse órgão seria supervisionado pelo “Conselho da Paz”, presidido por Trump.
Não está claro se Israel participará do conselho internacional.
O objetivo é preparar o retorno da Autoridade Palestina após reformas.
Desmilitarização e anistia ao Hamas
Toda infraestrutura militar e de túneis seria destruída sob monitoramento internacional.
Integrantes do Hamas poderiam entregar armas e receber anistia.
Quem desejasse sair teria passagem segura para outros países.
Segurança internacional e futuro político
Uma Força Internacional de Estabilização treinaria a polícia palestina.
Israel se retiraria gradualmente do território, mantendo apenas um perímetro de segurança temporário.
O plano prevê caminho para autodeterminação palestina e coexistência pacífica.
LEIA MAIS: EUA apresentam plano de paz para Gaza com conselho presidido por Trump




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